"Quero café expresso com creme de felicidade
Quero um café consistente com creme de baunilha
Quero café gostoso com creme do seu amor
Um café rico em saudade e o creme com sabor
Quero café com cheiro bacana e creme tão vistoso
O café que naquela vontade e o creme delicioso
Quero café tradicional com creme majestade
Um café até caseiro, mas um creme de tanto sucesso
Quero o café tão esperado e um creme tão poesia
Um café de universo com creme feito de versos."
João Lenjob



No intuito de atender as necessidades, sugestões e desejos dos nossos clientes, acreditamos, estudamos e colocamos em prática esse projeto: O Tachibana Café. A paixão dos sócios pela boa gastronomia, por um atendimento digno, pela cultura oriental, e por ambientes aconchegantes e charmosos, deu a cara que o Tachibana Café tem hoje. Com muito trabalho, dedicação, paixão e contando com o comprometimento de toda uma equipe, conseguimos a realização deste sonho em junho de 2009. O resultado disso tudo? Basta você nos fazer uma visita e conhecer de perto a Família Tachibana Café.

Queremos compartilhar essa paixão com você.

Venha tomar um cafezinho com a gente!



SEJA BEM VINDO!!!


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Apreciando o Café


COMO APRECIAR O CAFÉ NA XÍCARA

AROMA: É a percepção olfativa que vem do estímulo das moléculas do produto em contato com as terminações nervosas presentes na mucosa do nariz. Este estímulo, no café, pode apresentar muitas nuances que lembram outros aromas diferentes do aroma principal. Devemos estimular nossa capacidade de memorizar estas percepções e nomeá-las.

SABOR: É a combinação das sensações de gosto doce, salgado, amargo e ácido e dos aromas.

DOÇURA: Importante característica nos cafés de qualidade por estar presente, tanto na fruta quanto na bebida. É percebida na região central da língua , indo da ponta até quase o fundo.

DEFEITOS: Odor e sabor de terra, remédio, mofo, batata crua, rançoso, borracha, tabaco queimado, madeira, azedo (vinagre), fermentado em função de problemas no processamento ou grãos defeituosos como ardido, preto, verde e impurezas como terra, areia, paus e cascas.

ACIDEZ: característica que é sentida nas laterais da língua. Presente em cafés complexos e de alta qualidade, dá brilho ao café e estimula a salivação no primeiro contato da bebida com a língua, estimulando as papilas gustativas.

AMARGOR: Percebido no fundo da língua, onde as papilas gustativas são mais salientes, provém de substâncias como a cafeína, compostos fenólicos, etc. Pode ser resultado de cafés de baixa qualidade, torra muito escura (em relação ao grão) ou preparo inadequado.

CORPO: É a sensação tátil de viscosidade na boca.

SABOR RESIDUAL: Sabor e sensação que permanece na boca após o consumo da bebida. Quanto mais agradável e persistente, melhor.

ADSTRINGÊNCIA: É a sensação de secura na boca como aquela que as frutas verdes produzem. Nunca desejável em café.

Infância



Meu pai montava a cavalo, ia para o
campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia
Eu sozinho, menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz
uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala
e nunca
se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Os imigrantes japoneses e o café

“Eu me pergunto com freqüência como será isso a que todos chamam de ‘café’, pois nunca vi uma fotografia ou um retrato seu” (Teijirō Suzuki, Burajiru Nihon imin no kusawake, Nippaku Kyōkai, 1933, pp. 5-6).
Teijirō Suzuki conheceu Ryō Mizuno a bordo de um navio que seguia para o Chile, no final de 1905. Suzuki, que aderiu ao projeto emigratório de Ryō Mizuno, começou a trabalhar numa fazenda de café no ano seguinte (dois anos antes da chegada do Kasato-maru, portanto), provando que o imigrante japonês se adaptava com facilidade ao trabalho na lavoura cafeeira. O feito tornou-o conhecido como “exemplo de imigrante japonês”.
É desnecessário dizer que o sonho de trabalhar como colono (trabalhador remunerado) numa fazenda de café e retornar à pátria coberto de glória era comum a todo imigrante “correto e disciplinado”.
O Brasil, país que eles nunca haviam visto, era uma terra onírica, onde cresciam árvores cujos frutos eram o dinheiro.
Conta-se que o café foi trazido ao Japão pelos holandeses durante o período de reclusão. Para que o café se tornasse conhecido da população, porém, foi necessário um tempo muito maior.
A importação do café teve início em 1866, efetivamente. As taxas de importação para o produto foram reduzidas significativamente através do Novo Código Tributário.
Entretanto, o volume de café importado anualmente entre 1877 e 1912 — período em que o café começa a aparecer nos registros alfandegários — não passava de 100 toneladas. Comparado ao preço de cerca de 15 kg de arroz (0,555 ienes), um quilo de café (comercializado a 0,326 ienes) era, em 1877, um artigo de luxo.
Os registros mais antigos a relacionarem a emigração com o plantio do café datam do início do século XVII. Segundo esses registros, muitos japoneses já trabalhavam nas plantações de café da C.ia das Índias Orientais, em Java. Também não foram poucos os que conquistaram o sucesso nos cafezais do México e do Havaí.
O ano de 1908, em que chegaram ao Brasil os primeiros imigrantes japoneses, foi um ano em que a colheita de café no país foi fraca.
No entanto, a fim de conquistar novos mercados para o café brasileiro no exterior, o governo do Estado de Sâo Paulo doou a Ryō Mizuno um total de 7.215 sacas de café, cada uma contendo 70 kg do produto, ao longo de três anos. Ao mesmo tempo, foi fechado um acordo segundo o qual Mizuno deveria abrir várias lojas de café por todo o território japonês, começando por Tōkyō e Yokohama (Kokumin Shimbun, número de 8 de maio de 1909).
A grande questão que se apresentava era como liquidar um volume de café sete vezes maior do que aquele importado anualmente à época, pois, do contrário, não se poderia obter uma autorização do governo para importar tamanha quantidade do produto.
Nesse momento, foi Shigenobu Ōkuma quem contribuiu significativamente para a solução do problema, pelo menos no campo político e econômico.
“O café produzido pelos japoneses no Brasil é, praticamente, um produto japonês. O café obtido através dos esforços de Mizuno é a melhor forma de se aproveitar o açúcar. Esse empreendimento trará felicidade ao Japão no futuro”, disse Ōkuma.
Chama-nos a atenção o fato de que Ōkuma, que já contribuía com diversas atividades relacionadas à emigração e à colonização, tenha lançado também a pedra fundamental para a difusão do café brasileiro no Japão.
No outono de 1912, Mizuno abriu em Yokohama o Café Paulista.
Com o aumento de capital disponível, Mizuno transformou o Café Paulista numa sociedade anônima em 29 de outubro do ano seguinte. A sede do novo empreendimento foi construída em Ginza — com o tempo, novas filiais foram sendo abertas nas principais cidades do país.
É incalculável a contribuição dos imigrantes japoneses para o Brasil e do Café Paulista de Ryō Mizuno para o mercado cafeeiro japonês.
O logotipo da época da fundação, que imita o brasão de armas de São Paulo, ainda hoje enfeita orgulhosamente a fachada do Café Paulista em Ginza.

Bibliografia.
· Horibe, Yōsei. Burajiru kōhii no rekishi. [São Paulo], Ed. particular, 1973
· Zen-Nihon Kōhii Shōkō Kumiai Rengō-kai “Nihon kōhii-shi” Henshū Iinkai (ed.). Nihon kōhii-shi. Tokyo, Zen-Nihon Kōhii Shōkō Kumiai Rengō-kai, 1980
http://www.ndl.go.jp/brasil/pt/column/coffee.html#TOP_OF_PAGE

Charles Chaplin (1889-1977)

Cineasta e ator inglês, nasceu em 6 de abril de 1889 e faleceu em 25 de dezembro de 1977. Um dos maiores comediantes do cinema. Charles Spencer Chaplin nasce em Londres. Filho de atores, fica órfão de pai cedo e passa a infância em orfanatos. Em 1908 emprega-se em teatros de variedades e faz sucesso como mímico. Vai para os Estados Unidos (EUA) em 1913 e, um ano depois, começa a trabalhar em Hollywood. Em 1915 cria na comédia O Vagabundo seu mais famoso personagem: o vagabundo Carlitos, de bengala, chapéu-de-coco e calças largas. Tem uma vida sentimental intensa – casa-se quatro vezes, as três primeiras com estrelas do cinema. Com 54 anos, conhece a filha do teatrólogo irlandês Eugene O''Neill, Oona, de 18 anos, que se torna sua quarta mulher e com quem vive até o fim da vida, tendo seis filhos. Perseguido pelo macarthismo, muda-se em 1952 para Corsier-sur-Vevey, na Suíça. Durante a carreira, envolve-se em mais de 60 filmes, como diretor e ator. A obra que marca seu apogeu é Em Busca do Ouro (1925), em que aparece a conhecida dança dos pães. Alguns de seus filmes são considerados obras-primas da cinematografia mundial, como O Garoto (1921), ainda no tempo do cinema mudo. Depois do advento do cinema sonoro, realiza obras-primas como Luzes da Cidade (1931), em que Carlitos se apaixona por uma florista cega; Tempos Modernos (1936), que satiriza a mecanização da modernidade; e O Grande Ditador (1940), em que toma partido contra Hitler e contra as perseguições raciais na Europa.
Pesquisado em: E-Biografias

sábado, 17 de abril de 2010

O café possui uma série de substâncias, entre elas a cafeína, que se consumida moderadamente não traz qualquer prejuízo ao organismo. Outras substâncias importantes presentes no café são as lactonas, que atuam de forma benéfica no cérebro.

• Café e atenção – a falta de atenção numa aula, além de causar sonolência, prejudica o aprendizado. O consumo do café ativa o sistema de vigília e eleva a atenção para em torno de 90%

• Café e memória – o consumo regular de 4 xícaras de café pode aumentar a capacidade de atenção e de formação da memória.

• Café e depressão - o consumo de 4 xícaras de café diminui a incidência de depressão e suicídio na população, conforme estudo feito nos EUA em 128.934 pessoas no período de 10 anos.

• Café e tabagismo – estudos mostram que quando fumantes tomam pelo menos 4 xícaras de café de 50ml por dia o número de cigarros fumados cai pela metade.

• Café e álcool – o consumo diário de 4 xícaras de café de 50ml previne os efeitos negativos de 40g de álcool sobre o cérebro humano.

• Café e sexo - estudos nos EUA mostram que o interesse pelo sexo e pela atividade sexual é maior entre as pessoas que bebem diariamente café.

As Formas de Consumo do Café no Mundo

Que o café é, ao lado da cerveja, a bebida mais popular do planeta todos sabem. Contudo, as formas de consumo do produto são tão diversas, que podem fazer com que o tomador mais desavisado tenha grandes surpresas. Veja como o café é consumido em alguns lugares do mundo:
* França: o produto, na maioria das vezes, é bebido juntamente com chicória.
* Áustria: pode-se beber o produto juntamente com figos secos, sendo que em Viena, a capital do país, é uma tradição o oferecimento de bolos e doces para acompanhar o café com chantilly.
* África e Oriente Médio: é comum acentuar o sabor do café com algumas especiarias, tais como canela e cardomomo, alho ou gengibre.
* Bélgica: o produto é servido com um pequeno pedaço de chocolate, colocado no interior da xícara, que será derretido quando entrar em contato com o café.
* Itália: o café espresso preto é servido em xícaras pequenas, acompanhadas de tiras de limão.
* Grécia: o café é acompanhado por um copo de água gelada.
* Cuba: o café é bebido bastante forte e doce, e em um só gole.
* Sul da Índia: o café é misturado com açúcar e leite e servido com doces.
* Alemanha: é servido com leite condensado ou chantilly.
* Suíça: adiciona-se ao café um licor, o "kirsch".
* México: em muitos lugares, o café é oferecido gratuitamente e pode ser consumido em grandes quantidades. O chamado café americano, como é conhecido no México, é o mais consumido e é uma cópia do que se bebia até poucos anos nos Estados Unidos: aguado e com pouco sabor.
Fonte Site: http://www.coffeebreak.com.br

terça-feira, 30 de março de 2010

DE ONDE VEM O CAFÉ?

Segundo a lenda, há muito tempo atrás, um jovem pastor chamado Kaldi, tomando conta do seu rebanho de cabras em uma montanha árida e ressecada na Absínia, hoje Etiópia - onde somente algumas pobres moitas esqueléticas conseguiam incrustar suas raízes nas rochas -, observou que, durante a noite, alguns de seus animais desapareciam atrás da montanha durante algumas horas, e voltavam saltitantes. Kaldi ficou irrequieto, pois estava convencido que suas cabras estavam possuídas pelo diabo. Uma noite ele seguiu os seus animais e os viu pastarem com um notável prazer pelos pequenos grãos vermelhos que se encontravam sob o arbusto que nunca tinha visto. No final de alguns minutos desta refeição imprevista, as cabras e o "velho bode" começaram a dançar à luz da lua.
Pastor Kaldi e suas cabras Kaldi recolheu alguns grãos e os comeu com tanto prazer que ficou na sua boca uma agradável sensação de frescor. O resultado foi inesperado: assim como os carneiros, Kaldi começou a dançar. Nunca houve na Terra um pastor Tão alegre. Kaldi comentou sobre os frutos com um monge da região, que decidiu os experimentar. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yêmen.

Fonte: http://www.abic.com.br/scafecuriosidades.html