
COMO APRECIAR O CAFÉ NA XÍCARA
AROMA: É a percepção olfativa que vem do estímulo das moléculas do produto em contato com as terminações nervosas presentes na mucosa do nariz. Este estímulo, no café, pode apresentar muitas nuances que lembram outros aromas diferentes do aroma principal. Devemos estimular nossa capacidade de memorizar estas percepções e nomeá-las.
SABOR: É a combinação das sensações de gosto doce, salgado, amargo e ácido e dos aromas.
DOÇURA: Importante característica nos cafés de qualidade por estar presente, tanto na fruta quanto na bebida. É percebida na região central da língua , indo da ponta até quase o fundo.
DEFEITOS: Odor e sabor de terra, remédio, mofo, batata crua, rançoso, borracha, tabaco queimado, madeira, azedo (vinagre), fermentado em função de problemas no processamento ou grãos defeituosos como ardido, preto, verde e impurezas como terra, areia, paus e cascas.
ACIDEZ: característica que é sentida nas laterais da língua. Presente em cafés complexos e de alta qualidade, dá brilho ao café e estimula a salivação no primeiro contato da bebida com a língua, estimulando as papilas gustativas.
AMARGOR: Percebido no fundo da língua, onde as papilas gustativas são mais salientes, provém de substâncias como a cafeína, compostos fenólicos, etc. Pode ser resultado de cafés de baixa qualidade, torra muito escura (em relação ao grão) ou preparo inadequado.
CORPO: É a sensação tátil de viscosidade na boca.
SABOR RESIDUAL: Sabor e sensação que permanece na boca após o consumo da bebida. Quanto mais agradável e persistente, melhor.
ADSTRINGÊNCIA: É a sensação de secura na boca como aquela que as frutas verdes produzem. Nunca desejável em café.